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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

AS VIAS ALQUÍMICAS


Segundo o nosso entendimento e baseados naquilo que lemos nas obras dos maiores Mestres e ainda na nossa experiência, há fundamentalmente, quatro vias alquímicas.
A via úmida, Seca, Mista ou dos Amálgamas e a Breve.
Via úmida. Esta via segundo os Mestres é a via mais nobre. Como o seu nome indica é feita por meios úmidos, líquidos ou salinos que normalmente compõe o dissolvente da matéria também conhecido por fogo secreto.
O seu tempo de duração é mais ou menos longo conforme as vias. Há vias úmidas que demoram meses a fazer e outras menos de um mês como a de Kamala Jnana.
As temperaturas atingem 500 graus no máximo em alguns casos especiais, onde é necessário fazer a sublimação das matérias e a destilação do Vitríolo.
Em algumas vias úmidas uma retorta de vidro Pirex e alguns balões do mesmo material serão suficientes para as fazer. Os fornos variam conforme os casos, podendo ser um pequeno fogão a gás com regulação de temperatura e uma tigela ou escudela de aço inoxidável que contenha o necessário banho de areia.
Outras como a via do Vitríolo necessitam uma retorta especial chamada de Glauber para a destilação seca do Vitríolo natural tal como é descrita no Último Testamento de Basílio Valentim.


O Sujeito mineral da maioria das vias úmidas é o Dragão Vermelho, do qual, por sublimação com o fogo secreto, será extraído o mercúrio filosófico conhecido também por Azoth.Em outras vias como na de Kamala Jnana, logo no início serão extraídos deste Dragão, por meio do fogo secreto, os dois princípios Enxofre e Mercúrio.
Há também a via dos acetatos mas nós nunca nos debruçamos sobre ela. Sabemos preparar canonicamente todas as matérias mas nunca intentamos experimentá-la.
Antes de começar qualquer uma destas vias há os trabalhos acessórios também chamados trabalhos de Hércules, porque são penosos e morosos. Há que preparar canonicamente o Sujeito, os sais que formarão o fogo secreto e os espíritos necessários.
Via Seca
Esta via é executada exclusivamente ao forno e em cadinhos de barro refratário com temperaturas de cerca dos 1000 graus C. É uma via difícil e muito trabalhosa que um artista mesmo tendo algumas luzes da via nunca conseguirá executar sem a ajuda de um Mestre ou de um Irmão que a conheça. O melhor será não o intentar.
O sujeito desta obra, descrita por Fulcanelli e, sobretudo, pelo seu dito discípulo Eugène Canseliet, é o Dragão Negro.
Como na via úmida, há também os trabalhos preliminares para a preparação do Sujeito, dos sais que servem como fundente e ainda a escolha criteriosa do seu acólito Metálico

Um comentário:

  1. historias de alquimia sempre fds ja pensou se pudessemos transformar chumbo em ouro!!!!

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